Garantir uma boa estratégia de distribuição para seu varejo é essencial para alavancar e manter um bom giro de estoque. É comum ter dúvidas se o seu planejamento está adequado ou se será entregue de forma eficiente para o seu cliente.
A ADV Tecnologia preparou um texto para ajudar você, que deseja entregar o melhor para seu cliente e assegurar um bom resultado para sua empresa.
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Indice
O que é uma estratégia de distribuição?
Antes de prosseguirmos para os tipos de estratégia, é bom entendermos o que é realmente uma estratégia de distribuição: um método eficiente que consiga levar ao cliente o seu produto. Dependendo do público alvo, é possível que se tenha que realizar mais de uma estratégia, visando atingir um número maior de pessoas.
A estratégia deve ser pensada para garantir uma forma que sua empresa se aproxime do cliente ideal e faça com que ele compre seu produto ou serviço.
Tendo em mente sobre do que se trata esse texto, vamos continuar e te mostrar quais os tipos de canais que a ADV Tecnologia separou para você.
Tipos de canais de distribuição
Um canal de distribuição nada mais é do que o fluxo de negócios que ocorre entre um fabricante e um consumidor. É o caminho onde uma transação acontece. Dito isso, existe a forma direta e indireta:
- direta: Produtor trabalha diretamente com o consumidor.
- indireta: Envolve intermediários nesse caminho.
Existem quatro níveis, digamos assim, nesse fluxo entre produtor e consumidor. Então se você pensa em expandir ou aprimorar a sua estratégia, precisa conhecer a diferença entre esses quatro. Abaixo uma breve explicação:
- Nível 1 – Fabricante X Consumidor: O mais simples. É a venda do fabricante diretamente ao consumidor sem que haja intermediários.
- Nível 2 – Aqui é adicionado um intermediário. Podemos usar de exemplo um varejista que irá fazer essa ponte entre fabricante e consumidor
- Nível 3 – Ao pensar no terceiro nível, adicione mais dois intermediários em relação ao cliente. Nessa parte entra o atacadista, que vende ao varejista e por último, o consumidor.
- Nível 4 – Não pense que é algo muito complexo o último nível. Aqui um agente, ou corretor, irá lidar sobretudo com o atacadista. E depois é feito todo o processo mostrado anteriormente.
Talvez você se pergunte: qual o papel de cada um? Bem, tentaremos explicar de forma sucinta qual a função de cada um citado acima:
- distribuidor: Esse assume uma responsabilidade extra. Além de atender os pedidos dos varejistas, eles vendem ativamente em nome dos produtores. Eles têm a tarefa de garantir que o produto chegue até a prateleira do varejista
- atacadista: Atende os pedidos dos varejistas, revendendo o produto e geralmente em grandes quantias. Como a compra feita por esses intermediadores geralmente é a granel, o preço é reduzido e permite que eles revendam em pequenas quantidades por um preço mais elevado.
- varejista: As famosas lojas. É o ponto de venda onde o seu consumidor irá comprar, seja fisicamente ou pela internet. Esses compram produtos direto do distribuidor ou varejista.
- corretores e agentes: Cuidam da logística de vendas. Lidam em maior parte do seu tempo com contratos, marketing e montam remessas especiais. Uma parte de seu trabalho é construir um relacionamento forte com o cliente.
Assegurando que a empresa deseja entregar de modo eficiente e rápido, existem alguns tipos de distribuição que possam te orientar a escolher qual a melhor forma de se aproximar do seu cliente ideal. Para isso listamos alguns que são:
1. Distribuição Intensiva
Utilizada como um método para atingir uma grande quantidade de pessoas de modo acessível. Porém, dessa forma fica difícil fazer um bom controle sobre o preço de venda do seu produto, o que pode ocasionar na desvalorização.
Lembrando que isso não se aplica a produtos ou serviços premium.
2. Distribuição Exclusiva
Nessa estratégia a empresa é quem escolhe os seus revendedores. Com isso, é distribuído de forma limitada e garante um melhor e maior controle sobre o produto. Os revendedores devem ser autorizados para que possam distribuir de maneira exclusiva.
Estratégia muito utilizada no sistema de franquias ou marcas próprias.
3. Distribuição Seletiva
Aqui você escolhe onde, quando e como o seu serviço se passará a se tornar acessível ao público. Sempre visada por empresas que querem aumentar sua valorização e reduzir custos, mantendo um controle sobre a marca. Porém, pode ser um pouco árduo até que se efetive da maneira correta.
Estratégia de distribuição na prática – Como definir?
Todo esse planejamento vai muito além do que escolher os canais de distribuição corretos e que se adequem ao seu produto. Temos que levar em conta a otimização de custos, em qual região seu negócio irá atuar e quão vasto ele será e como manter uma boa relação com seu consumidor.
Portanto separamos algumas dicas que possam te ajudar a definir ou então ter um norte sobre o assunto:
- Saiba o que está vendendo: Antes de tudo, esse é o primeiro ponto no qual você deve pensar. Se possui um produto que é produzido em larga escala, escolha vários intermediários onde seja possível uma distribuição em grande escala. Por outro lado, se você fabrica produtos de alto valor, é mais apropriado escolher poucos parceiros. Além de garantir exclusividade no seu produto, como mencionamos anteriormente, será necessário uma capacitação por parte dos intermediários para poder lidar com o seu serviço.
- Fique de olho nas mudanças e novidades: Qual fabricante não gostaria que o seu cliente tivesse a mesma atitude sempre, não é mesmo? Por isso, é de extrema importância que sua empresa esteja antenada para o que o seu consumidor está preferindo no momento. Acompanhe as tendências do momento, crie um e-commerce se necessário pois é mais prático. De modo geral, fique atento a esses comportamentos e as novidades de seu setor.
- Tenha uma boa gestão de estoque: Todos nós sabemos que não se tem como planejar e não pensar em estoque. Essa é uma cautela pois previne que seus revendedores não fiquem sem nada no momento de uma entrega ou seu cliente, que foi para adquirir um produto e ele estava vencido ou quebrado.
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Saiba como colocá-las em prática
As distribuidoras necessitam, e muito, de uma logística organizada e estruturada. Em vista disso, muitas delas investem em um sistema de ERP (Enterprise Resource Planning) ou Planejamento dos Recursos da Empresa, que facilita todo o processo.
Eventualmente terão alguns trabalhos que podem implicar no dia a dia, como o atraso de um pedido, perda de produtos no estoque, lentidão para emitir notas fiscais e muito mais. É aí que o ERP entra.
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José Claudionor é CEO da ADV Tecnologia, com mais de 30 anos de experiência em sistemas de gestão inteligentes para indústrias e distribuidoras